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As ricas análises apresentadas neste volume dão sequência às iniciadas em Decifrando a Criação, que analisou os três primeiros versículos da Torá (Pentateuco) apoiado nas fontes clássicas judaicas e nos dados correntes da Ciência moderna, e ofereceu ao leitor uma visão ousada e original das palavras iniciais do Gênesis ao abordar temas como a Teoria do Big Bang e o relato bíblico da Criação, as inexploradas consequências da Criação ex nihilo, as controvérsias envolvendo a idade do Universo, o estado do nosso planeta durante sua criação, as forças naturais usadas pelo Criador para recondicionar este mundo e o enigma da natureza da luz primeva. 

Desta vez, o autor também se concentra na análise de três versículos do Gênesis (1:20-22) que apresentam uma nova etapa na história da Criação - a criação da vida -, e faz uma comparação entre o relato bíblico da origem da vida e o que a Ciência diz sobre este tema, sem que, ao estabelecer esta comparação, sua visão seja apologética, pois Ciência e Torá emanam de pontos de partida completamente diferentes, pois o da Bíblia assume que Deus é o Criador do mundo, enquanto a Ciência moderna não admite um ato de Criação, embora não possa provar que isto não tenha ocorrido.

O autor apresenta os dois tipos de Criação encontrados no primeiro capítulo do Gênesis: as que são unívocas e cujos eventos não se repetem, e as que dão início a um ciclo que prosseguirá numa sequência de acontecimentos “naturais”, e que levarão os leitores a entender um pouco mais sobre a origem da vida no nosso planeta, passando inclusive pela possível localização dos dinossauros nos versos da Torá. 

 

 

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“Durante 2500 anos, muitas pessoas que professavam a fé bíblica - judeus e gentios - insistiam, certamente com boas intenções, que era preciso reavaliar suas crenças e aceitar que a Torá, que começa postulando o início do Universo, deveria ser reinterpretada à luz das “modernas teorias científicas”. O passar do tempo mostrou a veracidade do relato bíblico. As duas obras do Criador, a Criação e a Torá, não coincidiam, neste caso, por não haver exatidão na observação que os astrônomos faziam do Universo e, consequentemente, não se aperceberem de sua constante expansão. 

Talvez possamos hoje, se reinterpretarmos o texto bíblico, obter algum tipo de resposta para muitos outros desencontros entre a Ciência moderna e a religião. Porém, seria provavelmente um trabalho vão ante a eventual evolução da Ciência, que poderia vir a mostrar a nossos filhos ou netos novas respostas que, estas sim, coincidiriam com o relato bíblico e que, até então, não havíamos conseguido perceber. “

Rabino Yosef Bitton

Decifrando a Criação da Vida - Os Dinossauros e a Bíblia

R$ 35,00Preço
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